Pastor Lívio Oliveira

Convertido aos nove anos de idade Igreja Viva, frequentou-a por toda sua adolescência e início de juventude, quando aos 23 anos foi consagrado ao ministério pastoral, pastoreou a Igreja Batista Central em Ricardo de Albuquerque, de onde retornou para sua igreja de origem, assumindo a sua liderança.
Graduou-se em Teologia pelo Seminário Teológico Betel e em Psicologia pela Universidade Estácio de Sá. Lívio ainda se dedica ao ensino no Seminário Betel, onde se formou, coordenando a área de missões.
Casado com Miriam Oliveira tem dois filhos, Daniel Henrique e Anna Lívia.
​Certa vez, uma líder de nossa igreja descreveu o pastor Lívio como sendo “nada convencional”, forma como ele gosta de ser reconhecido.
Desejo ver a VIVA...
1º)... como uma Igreja onde Deus é adorado em plena liberdade, sinceridade e intensidade;
A adoração é a expressão maior da Missão da Igreja. Tudo o que se vive e faz deve ser direcionado à adoração ao Senhor e esta deve ser manifestada em nossos cultos de maneira alegre e espontânea, permitindo que cada membro se encontre à vontade para declarar seu amor e devoção ao senhor.
2º)... como um lugar onde o aflito, deprimido, frustrado e angustiado encontra uma família que o ama, aceita e encoraja;
Pessoas precisam de Deus; pessoas precisam de pessoas. "Não é bom que o homem esteja só" (Gênesis 2.18). Desde então, "melhor é serem dois do que um" (Eclesiastes 4.12). Entendemos a Igreja como corpo de Cristo, no sentido em que Cristo age no mundo através da Igreja (Atos 1.1); isto é, Cristo age no mundo através de pessoas. Discipulado se faz através de relacionamentos. Pessoas ensinam pessoas a guardar todas as coisas que o Senhor Jesus mandou (Mateus 28.19,20). O cuidado do aflito, deprimido, frustrado e angustiado se faz através de relacionamentos, pois "admoestar os insubordinados, consolar os desanimados e amparar os fracos" é dever de todos os cristãos (1Tessalonicenses 5.14), mesmo porque a dinâmica da igreja está alicerçada nos mandamentos recíprocos (uns aos outros), abundantemente enfatizados no Novo Testamento. Não nos contentamos em distribuir cestas básicas aos necessitados, mas queremos atender às necessidades integrais daqueles que recebem nossa ajuda.
3º)... compartilhando as boas novas do Evangelho a milhares de pessoas no Valqueire, no Brasil e no mundo;
Não basta a oferta financeira mensal para missões, é necessário o contato com os missionários no campo. Precisamos ir além da evangelização em massa, acreditamos no evangelismo pessoal. A ação missionária é um compromisso e cada membro pessoalmente, ofertando,trabalhando, indo ao campo missionário ou orando. Missões é a essência da Igreja e por isso suas ações e programas devem ser dirigidos numa expectativa de permitir e facilitar a proclamação do Evangelho em todos os lugares, simultaneamente.
4º)... promovendo amadurecimento espiritual das pessoas, pelo estudo bíblico sério, consistente e aplicado à vida;
A Bíblia é viva e precisa ser conhecida para ser aplicada no dia-a-dia. Cremos que é tempo de uma Igreja ser marcada pela presença de pessoas que agem como os filhos de Issacar, buscando conhecer os tempos e as épocas para cumprir os propósitos de Deus. A sociedade clama por respostas às suas angústias e a Igreja é portadora da mensagem de esperança.
5º)... se ajudando mutuamente na identificação dos dons individuais para a execução do ministério e edificação do corpo;
A missão da Igreja é o resultado exponencial da junção da missão individual de cada servo de Deus. O Espírito Santo concede dons espirituais que são ferramentas para a obra do ministério. Não aceitamos a idéia do ministério do pastor como o único válido e cada membro ajudando-o. O pastor é o líder, o técnico do time. Deve ter sensibilidade em perceber onde cada irmão terá sua função. A Igreja ViVa se alegra e busca oportunidades para que todos frutifiquem.
6º)... sendo uma comunidade de libertação e vida em Cristo Jesus;
Como a própria Palavra nos admoesta que o Evangelho é o poder de Deus, creio que devemos buscar intimidade com o Espírito Santo de Deus. Só pelo seu poder manifesto lado a lado com a pregação do Evangelho que as pessoas que chegarem até nós poderão ser plenamente libertas de suas prisões emocionais e espirituais. Para isso, entendemos a necessidade de tempo e energia dedicados à oração.
7º)... ampliando seus ministérios a fim de ser uma igreja relevante, que abençoa outras igrejas, desenvolve missões e atende as necessidades dos homens integralmente;
Ministérios são desenvolvidos através de relacionamentos. Ministério, serviço, não é algo ligado a estruturas e programas, mas sim a pessoas. Cremos no sacerdócio universal de todos os cristãos. Isto é, todos os cristãos têm livre acesso a Deus por meio de Jesus Cristo, e todos os cristãos têm a autoridade e todos os recursos necessários para representar o Senhor Jesus no mundo. Isto implica dizer que o ministério é tarefa de todo o povo de Deus, e não apenas dos ministros ordenados. Ministério não é apenas o trabalho dos pastores da Igreja. Todo serviço cristão realizado por amor a Cristo e ao próximo é ministério. O Espírito Santo dá dons e ministérios a todos e cada um dos cristãos (1Coríntios 12.4-7, 11; 1Pedro 2.9,10).
8º)... sendo uma família em que cada crente constrói um pedaço, vivendo para servir aos seus irmãos em unidade e amor;
A Igreja é o corpo vivo de Cristo. A ênfase em relacionamentos e a convicção de que todo cristão é um ministro, apontam para o fato de que a Igreja ViVa não é apenas uma "comunidade reunida para culto", mas um organismo vivo que, através de seus membros, se espalha por todos os lugares, todos os dias, fazendo tudo para a glória de Deus (1Co 10.31). O ministério de uma igreja não é medido pelo número de pessoas que freqüentam seus cultos, mas pela dinâmica de vida dessas pessoas no dia-a-dia da comunidade cristã e seu serviço no mundo.

9º)... possuindo uma estrutura moderna, simples e funcional que seja útil como um meio de atrair e abençoar as pessoas.
Um bonito local é importante para testemunhar a excelência do Deus que cuida de nós. Cadeiras e mesas, construções e salas não são o fim do nosso trabalho mas sim, ferramentas importantes para a melhora nas ações da Igreja. Cuidar do que Deus já nos deu é exemplo de amor e fidelidade ao nosso Deus e reconhecimento aos nossos irmãos que ofertaram no passado. A estrutura da Igreja precisa ser uma ferramenta e não um fim em si mesma.

Seu Pastor, Lívio Oliveira
P.S. Este texto teve seus nove pontos escritos em 01/11/2006 e as descrições ampliadas como resultado do trabalho de sete meses do Grupo de Tomada de Decisão em 2008.